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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Equívocos


Chove fraco e o telhado canta para eu dormir. Ainda que eu abandone a minha cama para escrever eu não desprezo à idéia de uma noite tranqüila. Espontaneamente me iludo com a imaginação, tendo ela o desejo de uma noite ao seu lado, uma noite acompanhada de abraços, visitadas por beijos e pelos seus cabelos úmidos típicos de pós banho.
Sinto vontade de dizer a você o discurso inflamado de um apaixonado valente, porém, a prudência me toma conta, e a cautela vira a razão, eu tenho medo dos seus pensamentos.
Acho que não sei lidar com competições, de saber quem demonstra mais ou menos, quem é o mais ou menos apaixonado, apesar de ser condicionado ao mundo capitalista, eu vivo no mundo das idéias lúdicas, das fantasias fabricadas, e do sentimentalismo fervoroso.
Reconheço que me enganei ao pensar que o amor não me tocaria mais, que o desespero da ausência iria me consumir. Ou ainda que eu acreditasse andar em uma estrada paralela sem curvas, sem trechos perpendiculares.
Eu não consegui observá-la. Eu não sabia, mas ela existia. É singela a minha maneira de trazer exposto os meus caprichos e o meu sentimentalismo, de uma maneira singular e particular eu expresso a minha atenção, o meu carinho quando eu escrevo para você entre parênteses e elevado ao quadrado, quando você escuta o meu tchau por telefone, as minhas pertinências das brigas toscas, o jeito que eu olho pra você, como observo devagar sua nuca adornada por suas correntes de prata.
Percebo que estou construindo os detalhes da minha vida dupla, não em um mundo paralelo, em um mundo conjunto. As músicas desse meu mundo, meu filhinho verde de barriga amarela, de olhos e sorriso largo. A vida com os amigos, e a rotinha preparada dia-a-dia. Ainda que eu desconheça o futuro, eu o espero e eu o almejo, com planos mirabolantes e realistas, eu ignoro a complexidade das nossas idéias tão diferentes, os equívocos, os pensamentos divergentes, nossas fagulhas, nossas interpretações. Ouso dizer que seus olhos são cobertas confortáveis que sobre mim me acalentam e me acalmam, quero ser velado quando nos braços seus eu estiver repousando, em um sono leve e pausado. Se suas fores são os lírios brancos, ou os girassóis gigantes, as minhas são as gérberas. Se suas sardas são acompanhadas por seu cabelo ruivo; as minhas cicatrizes são companheiras do meu par de bochechas. Se o meu riso é acompanhado de covinhas, o seu choro é cúmplice do seu sorriso impróprio, mas perfeito. Quero descobrir como a minha vida completa a sua, como faz sentir a felicidade pulsar dentro de você, se suas veias sentem a energia do sentimento que adormecido, renasceu. E hoje eu termino escrevendo, e escutando antologia. E penso em ouvir você dizer:
“Junto a você acredito que aumentei mais de três quilos, com teus tantos doces beijos repartidos e foi por você que aprendi a gostar de gatos (SAPOS)”. “Despregou do cimento os meus sapatos, para que escapássemos voando em um momento”.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Incompleta, como reticências.


Se eu não ouço ou não leio: Amor, como vocativo. Eu tolero. Mas a frieza dos seus olhos e a inconstância das suas palavras me ferem de uma maneira intolerável. Apenas imagino.
Acolho a idéia do afastamento, esqueço as represálias, a alegria futura, à vida dupla.
E eu simplesmente não sei amar. E quem sabe? Quem diz o que é certo ou errado. O que é bastante ou insuficiente? Quem julga os ideais de felicidade? Quem faz justiça perante aos fantasmas da ilusão, da paixão, do amor?
Eu reconheço que esse sentimento é bom e é único, me faz bem, me torna mais feliz. Não existe escalímetros, ampulhetas, ou unidades de medidas, apenas existe a essência do bem estar, do querer pertencer por gratuidade, por ficar junto. Por ser único em dois.
Não vamos tentar tirar os espinhos das flores, por que elas são belíssimas assim, tampouco posso aceitar que tirem a minha essência, que me coloquem em um cabresto, se é difícil compreender, aceitar ou enxergar o quanto eu sou feliz com você, e o quanto eu te amo. Seja também impossível enxergar o amor que você diz sentir por mim. Que tudo, que nada, que escrevo, que suspiro, que se torne essa carta inacabada, aliás, imperfeita.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Anocheciendo febrero


Ahora es una tarde bellísima de tres de febrero, escribo para ti para contarte como estoy y que me esta pasando.
Hoy fue un día distinto, mi hermana me llamo por la mañana diciéndome que no va más regresar al banco, que su contracto fue revocado. Y sabes, eso me preocupa mucho. Caminé hoy por las calles calientes con la calma de no tener nada que hacer después que volví del trabajo. Escuché canciones pero nada me hace parar de pensar.
Otra cosa que me lastima y duele en mi pecho es una conversa que tuve con mi pareja y hoy hace un mes que estoy, o estabas, aun no lo sé, con esa persona que ya hablé a ti en cartas anteriores.
Hasta en la hora de despedirnos, fue todo maravilloso. Caminamos por las calles en ese día que todo el mundo trabajas, pero nosotros tomábamos jugo, yo, de naranja con acerola y polvo de guaraná, mi pareja un jugo de limón bien helado. Fuímos en unas tiendas que venden libros, cd’s, discos, todos viejo. Platicamos mucho, así como me gusta. Compré en una tienda que venden cositas para casa, un adaptador de energía. Supe que el amor es tan distinto en una persona y en otra, creo que nadie puede conocer precisamente los sentimientos que no partan de su propio corazón, solamente tu puedes hacer justicia con sus sentimientos íntimos, nadie podes juzgarlos. Pero creo que hablo demasiado y no sé amar como las personas quieren. Creo que hoy no es un buen día para mí, quiero quedar en oscuro, escuchar canciones hasta quedar dormido. Necesito tanto de hablar con alguien que me entiendas como tu, por que solamente tu, va entender lo que me preocupa, mis miedos y mis preocupaciones.
Hago las personas sofrieren y eso me duelan tanto, lo que puedo ofrecer no es lo bastante y tampoco suficiente. Estoy tan confuso, tan triste, y ahora dejo que ella caen por mi cara, por mis cicatrices, dejo que ellas invaden mi ser por que pienso que necesito dejarlas pasearen.
Traigo en mis bolsillos dos dulces una con sabor de piña y la otra de fresa, iba regalar, pero no dio tiempo.
Sabes, ni sé como estoy escribiéndote, pero sé que si no haría no me aguantaría de tanta tristeza.
Estas anocheciendo, y la caída de la tarde es tan silenciosa desde aquí, por la ventana se ve un cielo azul muy claro, multicolores de naranja y gris, un amarillo bien flaco, que en el horizonte se va.
No sé que pensar, no se como viviré, aunque los días pase, no se mirar el futuro desde mi ventana, por ahora. Ayúdame a mirar la vida con otros ojos.