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domingo, 6 de setembro de 2015

Estrutura



Tempo. Era uma noite de domingo, aquela noite atípica, véspera de feriado. Noite de domingo desejável por muitos, afinal o outro dia ainda seria libertador, não era preciso se submeter a rotina comum das segunda-feira. Era recheada por música e cerveja, por sonhos e afazeres domésticos, desses prazerosos, sem pressão de uma atividade externa.


Personagem. Como um menino cuidadoso ele passou suas roupas, sempre ouvindo músicas, ouviu Roberto Carlos, Adriana Calcanhoto, ouviu Carlos Baute, Chayanne, Ricardo Arjona, também ouviu aquelas músicas em inglês comuns, dos quais artistas não se menciona por serem tão conhecidas.

Desenvolvimento. Ele abriu um sorriso e recordou o passado, naquela noite quente ele suspirou e nada o conteve, nada o censurou, ele apenas escreveu e sorriu.


Conclusão. É nessa hora que se dá o desfecho da história, mas nada aqui se concluiu, apenas se iniciou uma nova história, ainda tímida e sem perspectivas futuras. Iniciou ou se concluiu uma noite dominical atípica, aquela com grande sonhos e imaginações daquele menino que começou e que estará pronto para o improviso.


Fim. E o fim, não aconteceu, assim, simples, como uma negativa vazia. Acabada ou inacacaba. Repleta de sentimentos e movimentos das pernas inquietantes, ele terminou aqui, aquilo que não mais poderia escrever.