Pesquisar este blog

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Y hoy no hay sol

Hoy siento ganas de escribirte. Hace tiempo que eso no me ocurre, pienso que es por la culpa de mis miedos, quisiera ser fuerte, pero soy frágil. Soy cristal y por adentro tan quebradizo como a ti, lejos de mí.
Estos días llueve mucho y no hay sol, no hay cielo azul. Estoy tan cansado, la alegría no me toca, los ánimos están distantes, ni los veos más, ya los extraño.
Acuerdo hoy de la canción de Arjona - Acompáñame a estar solo y Toma mi mano de Belanova. Ah! Por Dios. No sé remplazar en palabras que siento, es como se mis ojos no quisiera mirar el día, solamente mi habitación obscura.
Ahora la noche esta a camino y en minutos la oscuridad se acerca de las casas y trae un poco de frío. No imagino miradas cercanas ni toques lentos, la magia se fue y en mis sueños se esfumaron o quedaran todos sobre la almohada.
Sabes, estoy tan desarmado, poco a poco pienso cosas que quedo con vergüenza de mi mismo, creo que esto llegara al fin, es solamente una fase, que pronto pasará. Y lloro sin saber por que rolan. Suele suceder, en estos días grises.



“Acompáñame a estar solo
A purgarme los fantasmas
A meternos en la cama sin tocarnos
Acompáñame al misterio
De no hacernos compañía
A dormir sin pretender que pase nada
Acompáñame a estar solo
Acompáñame al silencio
De charlar sin las palabras
A saber que estás ahí y yo a tu lado
Acompáñame a lo absurdo de abrazarnos sin contacto”



“Si todo está mal
Y no puedes más
Puedes buscarme
Sé que tú en mi lugar
Lo harías también
Sin pensarlo
Sé que duele caer
Yo ya estoy aquí
Para ti
Como ayer
Como hoy
Sabes que
Puedes buscarme”

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Hasta que llegues tu

Ainda é primavera por aqui, mas a manhã nasce tão atípica hoje. Sobre mim vejo um céu de muitas nuvens cinza, um ar frio que atinge sem respeitar, uma garoa fina cobre as pessoas que se apressam pelas calçadas. Olho pela janela e não tenho gana de levantar, a cama é um refúgio, sobre lençóis em listras horizontais e dois confortáveis travesseiros eu penso em você.
Pediria que valesse da vontade dos meus sonhos de permitir sua presença por aqui, por que me sinto tão desamparado e não me apresento fiel à coragem, estou indefeso, fragilizado. Eu preciso dos seus abraços, das suas carícias lentas, preciso do nosso silêncio compartido. Preciso dos seus olhos, preciso que me olhe. Resvale seus braços nos meus e os deixem brincar unidos. Olhe meus olhos a centímetros e me farei um perdido entre seus olhos azuis. Use suas mãos para caminhar entre as raízes dos meus cabelos curtos, acaricie as minhas costas e me beije sem pressa; assim, procurando tocar a minha alma. São dias assim que me sinto tão frágil, sem palavras pra buscar solução, o silêncio promove a minha cumplicidade e eu o trato tão bem. Penso que por enquanto eu não conseguirei voar, guardei as minhas asas em um armário escondido, por ora eu quero caminhar subordinado às sombras de noites iluminadas, de mãos dadas, sentindo o meu apoio. Sinto-me música em solo de piano, insisto na previsão de dias inacabáveis, me torno uma má companhia, até você chegar e aclarar o meu mundo tenebroso. Concordo de modo pleno com Vinícius de Moraes: “... Deveria chamar-te claridade pelo modo espontâneo, franco e aberto com que encheste de cor meu mundo escuro..."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Poco, casi nada.


“Sou o jovem de lóbulo colado, míope e imediatista; de sobrancelhas negras, ralas. Feliz por dentro quase sempre, porém às vezes o constante não é uniforme.
Sou míope, saudosista, divertido, taciturno. Sou tudo, sou nada.
Presenteio com música, comovo-me quando elas expressam meu sentimento, tudo ali na letra, na melodia... Alegro-me, me divirto, gosto de sorrisos de verdade, sou gentil, no mínimo cortez, flutuo em pensamentos, escrevo para registrar, para não me esquecer”

“I am the young of glue, myopic and fast lobe; of eyelashes, blacks, thin. Happy on the inside almost always, however to the times the constant is not uniform. I am myopic; I feel homesicknesses, amused, been silent. I am everything, I am nothing. I give gifts with music, I am touched myself when they express my feeling, everything there in the letter, in the melody… I am happy, I have fun myself, taste of truth smiles, am gentile, at least respectful, I float in thoughts, I write to register, for not forgetting me”

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Gérberas e Tulipas pra setembro

Setembro chegou pintando as calçadas de roxo com amoras maduras, fazendo tapetes de flores às sibipirunas gigantes. Por aqui o sol se faz tímido no começo da manhã e o vento sopra preguiçoso. Caminho por ruas, repletas de ipês lilases, pensando no seu sorriso de covinhas paralelas e rabiscando em um “post-it” as minhas flores pra setembro, das gérberas salmão e das tulipas brancas, das minhas preferidas eu as ofereceria a você.
Os pés de jabuticabas estão carregados, alguns já se vêem pretíssimos outros ainda verdes, as folhas de hortelã aqui do quintal estão preparadas para navegar em um copo de suco refrescante de abacaxi e há meses que não recebo notícias suas.
O clima por aqui mudou um pouco, o frio já se distanciou das ruas por onde passo, a faculdade está no final de um filme de longa duração e parece tudo tão nostálgico. Eu ainda sofro de ansiedade e ainda sou imediatista, prefiro receber um e-mail seu com freqüência de semanas, do que não os receber. O trabalho mudou um pouco, assim como o tempo. Estou em um outro setor, organizando a minha rotina, desenvolvendo a minha produção.
Escrevo para você com o objetivo de me informar sobre o seu dia, sobre os seus planos, sobre o seu cotidiano. Embora eu não tenha muita coisa a dizer e o que me falta é a consciência de ser prudente, eu não agüento de saudade e isso reflete no meu estado de ânimo, logo eu um ser tão insensato. Apenas quero fazer perto a minha presença distanciada.
Sinto falta do futuro, parece tão irreal isso, mas é do futuro que pensei um dia existir, e parece que ele nunca chega e se alarga pra frente. Eu não o alcanço! Dos bares que freqüentaríamos, das noites que cantaríamos, o que mais sinto falta são dos telefonemas que trocávamos, dos livros que líamos, dos cafés que imaginei tomar com você.
Espero que esteja bem e que o tempo seja movido às tarefas do trabalho, que seja rápido e seu poder forte, logo ele conseguirá, logo fará com que você se esqueça completamente de mim. “Hoy te echo de menos”.