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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Último dia de Setembro




Hoje acaba setembro, espero que esse mês tenha sido tão bom pra vocês como foram pra mim. E que Outubro seja melhor ainda. Feliz outubro pra nós meus amigos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Evaporar


E você nem imagina quantos poemas de amor li por causa de você, que mesmo sendo palavras escritas, de alguma maneira preencheram esse vazio criado em mim. Queria tanto que soubesse que aqui estou desamparado e sentindo a sua ausência, esperando pouco a pouco o desprezo desse sentimento que me golpeia e rompe as paredes frágeis do meu coração. Sinto vontade de torná-lo cada vez mais solitário, para que se solte de mim e desapareça. Como nada é tão simples assim, espero você evaporar-se, ainda que isso seja impossível.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Efêmero


Eu acho que estou ficando louco. Eu estou pensando mais em você do que poderia dizer que é comum. Talvez seja porque eu me simpatizei por você e é involuntário eu sentir algumas coisas e postergar outras. Talvez eu esteja imaginando essas coisas e gostaria de ser sincero. Eu acho que talvez seja precoce dizer isso, mas eu já conheço esse caminho, passei por eles algumas vezes. Quando você diz...
Tanto faz, o faz brincadeiras que eu nao conheço, eu fico estranho.
Eu talvez nem saiba se isso é uma brincadeira.
Quando eu perguntei se você quer continuar me vendo, eu também perguntei se vamos continuar nos vendo pessoalmente.
Gostaria de saber se você pensa em mim, ou se está passando como algo efêmero. Gostaria que você me falasse, porque eu ainda não entendi. Ainda que me apeteçam as coisas ocultas, as explícitas me volta a razão e delas eu me conforto. Que se distancie logo essa dor com cara de felicidade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Beijos




Era uma noite agradável, véspera de feriado e meus amigos e eu saimos para dançar. Eu não imaginava que lhe encontraria, tampouco imaginava que seria tão prazeroso. O bar estava se enchendo e eu já estava empolgado por estar ali com eles, dançando aquelas músicas que fazem o corpo da gente se agitar e bebendo caipirinha de limão. Como é comum, sempre observo as pessoas que estão ao meu redor e ali, a poucos metros, você estava dançando, curtindo a música de olhos fechados e pernas saltitantes. Aproximei de você, e acredito que nem fui percebido, fiquei na sua frente e você ainda nem me observava. Nessas horas pensamos coisas óbvias: “Será que estou atraente, sou bonito, vou levar um fora, e se não der certo”. Fiquei ali dançando durante duas ou três músicas, prefiro acreditar que a vergonha lhe assaltou de supetão e você não conseguia se desvencilhar dela, tentando me nutrir de coragem para chegar até você e começar a conversar. Na esperança desse pensamento eu me atrevi a tocar você. Com um tímido toque no braço eu acerquei do seu ouvido e perguntei: “Oi, qual é o seu nome?” confesso que nada entendi, porém fiz uma cara que entendi perfeitamente. Continuei dançando, procurando perceber alguma inclinação sua ao meu respeito, eu não a encontrei.

Um pouco depois e ainda ansioso eu pensei, vou perguntar, se não der certo eu saio daqui e vou dançar em outra parte. Acerquei-me novamente, sorri e perguntei: “Rola um beijo?”.
Para minha surpresa você consentiu e nos beijamos. E esse foi o nosso primeiro beijo, dos outros que seguiram me lembro das risadas entre eles, do seu senso de humor peculiar e da sua agradável simpatia.