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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Incompleta, como reticências.


Se eu não ouço ou não leio: Amor, como vocativo. Eu tolero. Mas a frieza dos seus olhos e a inconstância das suas palavras me ferem de uma maneira intolerável. Apenas imagino.
Acolho a idéia do afastamento, esqueço as represálias, a alegria futura, à vida dupla.
E eu simplesmente não sei amar. E quem sabe? Quem diz o que é certo ou errado. O que é bastante ou insuficiente? Quem julga os ideais de felicidade? Quem faz justiça perante aos fantasmas da ilusão, da paixão, do amor?
Eu reconheço que esse sentimento é bom e é único, me faz bem, me torna mais feliz. Não existe escalímetros, ampulhetas, ou unidades de medidas, apenas existe a essência do bem estar, do querer pertencer por gratuidade, por ficar junto. Por ser único em dois.
Não vamos tentar tirar os espinhos das flores, por que elas são belíssimas assim, tampouco posso aceitar que tirem a minha essência, que me coloquem em um cabresto, se é difícil compreender, aceitar ou enxergar o quanto eu sou feliz com você, e o quanto eu te amo. Seja também impossível enxergar o amor que você diz sentir por mim. Que tudo, que nada, que escrevo, que suspiro, que se torne essa carta inacabada, aliás, imperfeita.

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