Ainda é outono por aqui e as manhãs são típicas, venta muito pelas ruas e pelo meu caminho eu percorro protegido com uma jaqueta azul que me aquece até eu chegar ao trabalho. As árvores, sempre em movimento, parecem dançar, passo por semáforos entre ruas largas e crianças em direção à escola, com suas mochilas, tudo em tamanho mínimo, é tão engraçado. Como de costume, eu escuto músicas, canto e sou feliz.
Envio músicas a você com o objetivo de fazê-las mensagens ocultas da minha ausência física. Uma maneira que encontrei para que consiga entender de como estou me saindo longe de você. As minhas letras expressam a minha impotência regrada, a minha vontade instalada nessas cartas rotineiras.
Por que sinto uma saudade exagerada, compartindo tristezas vigiadas nesses dias em que dividimos nosso período inocente.
Se os meus braços alcançassem os seus, de mãos dadas perceberia como são verdes as árvores daqui e como é frio se você não está prevenida.
Nenhum gesto escapa da sensibilidade dos meus olhos, passa por mim devagar. Quero que conheça o meu apoio nessa hora tão frágil em que você se sente, como um cristal, como flocos de neve, como pétalas de magnólias, como os meus olhos castanhos, solitário.
São vitórias que agora eu desejo a você, quero que descanse, queria te dar tranqüilidade, tocar a sua mão e levar você a esquina tomar um chocolate antes de ir para casa, para que se lembre de mim, agora escrevo.
Eu sei que o seu silêncio conta tantas histórias e que a pressa não acompanha o tempo, se você conseguisse sentir os meus beijos lentos no escuro do seu quarto, ou na sombra das suas pálpebras fechadas, talvez nos seus raros sonhos noturnos, ele pararia e eu promoveria a sua calmaria.
Ainda que você não escreva em português e o meu espanhol pareça tão precário eu sinto que as minhas palavras são nítidas, expressas, e que você acompanha os entendimentos da minha fragilidade. Gostaria de estar junto de você, quando as noites são largas e você a mede com esperança de que ela seja menor. Gostaria de abraçar você e dizer que vai dar tudo certo.
Envio músicas a você com o objetivo de fazê-las mensagens ocultas da minha ausência física. Uma maneira que encontrei para que consiga entender de como estou me saindo longe de você. As minhas letras expressam a minha impotência regrada, a minha vontade instalada nessas cartas rotineiras.
Por que sinto uma saudade exagerada, compartindo tristezas vigiadas nesses dias em que dividimos nosso período inocente.
Se os meus braços alcançassem os seus, de mãos dadas perceberia como são verdes as árvores daqui e como é frio se você não está prevenida.
Nenhum gesto escapa da sensibilidade dos meus olhos, passa por mim devagar. Quero que conheça o meu apoio nessa hora tão frágil em que você se sente, como um cristal, como flocos de neve, como pétalas de magnólias, como os meus olhos castanhos, solitário.
São vitórias que agora eu desejo a você, quero que descanse, queria te dar tranqüilidade, tocar a sua mão e levar você a esquina tomar um chocolate antes de ir para casa, para que se lembre de mim, agora escrevo.
Eu sei que o seu silêncio conta tantas histórias e que a pressa não acompanha o tempo, se você conseguisse sentir os meus beijos lentos no escuro do seu quarto, ou na sombra das suas pálpebras fechadas, talvez nos seus raros sonhos noturnos, ele pararia e eu promoveria a sua calmaria.
Ainda que você não escreva em português e o meu espanhol pareça tão precário eu sinto que as minhas palavras são nítidas, expressas, e que você acompanha os entendimentos da minha fragilidade. Gostaria de estar junto de você, quando as noites são largas e você a mede com esperança de que ela seja menor. Gostaria de abraçar você e dizer que vai dar tudo certo.