
"Preste atenção! Escute com a mesma prudência. Eu te esqueci, aquele amor que vivemos foi bom até que decidimos colocar um ponto final naquela história, viva a sua vida sem mim, eu não posso contribuir para sua felicidade se ela for aplicada a minha presença. Aprenda conjugar o verbo no passado, vivemos, passamos, fomos, e adote um novo verbo nas suas frases curtas e estreitas, acabou. Acabou o par, as mãos dadas, o silêncio compartido, o escuta e respondi já não existe mais, confidencie com a sua alma que vive atrelada ao passado ou a sombra abstrata que, o hoje é o tempo que passa e transmite o agora, acorde e respire o presente que não é ao meu lado". Que sejam essas as suas palavras, para que eu consiga conviver com a realidade que não percebi vivendo esses meses longe dos seus olhos, longe do seu toque, longe dos seus pensamentos. Eu volto a querer essa presença insensata, por que permito que o meu mundo gire através das minhas lembranças idealizadas, condensadas ao tempo que vivi e desapareceu.
Para ocultar mentiras me afoga o silêncio em um mar de lembranças, com o objetivo de nada buscar. E foi como uma piscadela, foi-se o sábado que lentamente fora domingo e que hoje já é segunda-feira. E continuo atento escutando uma de Isabela Taviani que canta “... eu e você podia ser, mas o vento mudou a direção, eu e você e esta canção, para dizer adeus ao nosso coração”.
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