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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Me ahoga el silencio en un mar de recuerdos.

Escrevo a você, mais um dos meus maus tratos delineados e assim o faço, para que conheça minhas idéias soletradas. Ainda que eu esperasse, eu não poderia imaginar como eu reagiria, não previa como aceleraria as batidas do meu coração ao te abraçar como amigos que não se viam há semanas, partilhar de perguntas prontas de respostas feitas, saberia que era provável ocorrer o encontro, como era de esperar, nem tanto pela perspectiva do acaso, a minha vida não parou, o tempo não congelou e nada foi anulado através da estação. Continua nascendo o sol depois das seis, faz frio nas madrugadas e se eu penso em você consigo lágrimas perdidas, isoladas. Escuto músicas e a maioria canta você as outras nos cantam. Ligar-te? Sou covarde em fazê-lo, desejo uma conversa que dure um pouco mais de uma hora, porém não tenho iniciativa de oferecer um convite, ainda que para ouvir as palavras definidas, a certeza confirmada pela minha opinião inadequada, que me falta, que me causa, que me fere nas solitárias madrugadas vividas na minha cama de solteiro.
"Preste atenção! Escute com a mesma prudência. Eu te esqueci, aquele amor que vivemos foi bom até que decidimos colocar um ponto final naquela história, viva a sua vida sem mim, eu não posso contribuir para sua felicidade se ela for aplicada a minha presença. Aprenda conjugar o verbo no passado, vivemos, passamos, fomos, e adote um novo verbo nas suas frases curtas e estreitas, acabou. Acabou o par, as mãos dadas, o silêncio compartido, o escuta e respondi já não existe mais, confidencie com a sua alma que vive atrelada ao passado ou a sombra abstrata que, o hoje é o tempo que passa e transmite o agora, acorde e respire o presente que não é ao meu lado". Que sejam essas as suas palavras, para que eu consiga conviver com a realidade que não percebi vivendo esses meses longe dos seus olhos, longe do seu toque, longe dos seus pensamentos. Eu volto a querer essa presença insensata, por que permito que o meu mundo gire através das minhas lembranças idealizadas, condensadas ao tempo que vivi e desapareceu.
Para ocultar mentiras me afoga o silêncio em um mar de lembranças, com o objetivo de nada buscar. E foi como uma piscadela, foi-se o sábado que lentamente fora domingo e que hoje já é segunda-feira. E continuo atento escutando uma de Isabela Taviani que canta “... eu e você podia ser, mas o vento mudou a direção, eu e você e esta canção, para dizer adeus ao nosso coração”.

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