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quinta-feira, 11 de março de 2010

É cego!


Certa noite, eu tive o desprazer de conhecer o por que eu não namoraria mais. Foram citações, permeadas de asco que refletiam a minha decisão, uma solução.
É certo que não sei disfarçar o meu estado de espírito, quando eu estou triste, ou quando o quarto escuro é a minha melhor palavra-chave.
Recolhi, as suas injurias e as numerei, para ter a certeza que não tomei um julgamento precipitado.
Eu estou vendo você sofrer por mim e isso me inquieta, me machuca. Eu não sou o cara que faz você pensar que isso são pedrinhas e que você pode chutá-las. Que isso são temperamentos passageiros, e o importante é viver e saber que eu estou aqui, mesmo existindo momentos de carência excesssiva, ou tristeza momentânea, eu não estou bem, assim como você, como todos nós seres humanos.
Sinto-me julgado pelos meus defeitos, e a sua sentença é a minha falta de amor, apenas por que não sigo uma cartilha, aliás eu desconheço a formula correta?

Li:

"Vc não parece ser uma pessoa apaixonada por mim.
Alguém que assopra os meus beijos não parece gostar.
Alguém que fica falando de corpo.
Alguém que fica de cara fechada na balada.
Que fica de cara fechada no almoço".

Você não percebe que os meus olhos brilham quando eu falo no telefone com você e a minha voz se torna outra. Isso é invisível aos olhos. Vamos a um show sertanejo em maio? As meninas da faculdade vão. Ia ser um convite, porém, hoje você chegou repleto de maltrato mascarado, de ofensas efêmeras. Você venceu, eu digo. Sou culpado.

Vc me ama? Eu pergunto.
- Amo, muito. Você responde.
Acho que não, porque o amor é cego e você vê todas as minhas irregularidades. Eu concluo.

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