Pesquisar este blog

domingo, 7 de março de 2010

Obrigado!


É a segunda semana de março e o ano começa preguiçosamente, se assemelha as minhas mordidas que mimo seus lábios tão apetitosos. É madrugada de domingo que alicia uma segunda-feira repleta de rotinas domésticas, escolares e trabalhistas. Eu me perco escrevendo pra você, por que o sono se esqueceu de mim nessa noite. Se você percebesse a minha interferência, acredito que não adormeceria, eu vigio os seus pensamentos daqui da minha cama nessa noite quente que o meu sono tardou.
Eu desconheço a causa da minha ansiedade repentina e do meu desejo inesperado pra conseguir substituir sua ausência aqui nos meus braços; alio a vontade de sentir o seu carinho, com a memória do seu sorriso, que vejo através dos meus olhos estreitos, de lembranças pescadas em um mistério profundo de perspicácia estampada na felicidade do seu abraço. Guardo seus beijos nos bolsos do meu jeans, nos bolsos da minha camisa, os busco a cada vez que desejo você perto de mim. Embora eles não apresentam o mesmo vigor de uma fruta fresca, eles me satisfazem temporariamente.
É um silêncio aqui. Como se as estrelas em algum lugar olhassem para o chão e esperassem sempre a noite ir e o sol vir. E parece que o meu murmúrio tem capaciade própria, inconsciente eu digo:
Vem! Abrace meu corpo morno e converse comigo. Quero as palavras doces que os meus ouvidos almejam escutá-las. Beije-me lentamente ao som de “More Than This”, enquanto eu afago seus cabelos em movimentos lentos, me faça sentir único, nesse momento tão celestial.
Se eu chorar, não me reprima, pode ser um sinal de felicidade que eu exponho com cuidado, olhe dentro dos meus olhos úmidos e repita que me ama.
O seu beijo vai me preenchendo lentamente, aquele vazio que eu sentia, eu não mais o conheço. Você me completa.
É difícil admitir que as brigas toscas são reflexos da maturidade em desenvolvimento e da longínqua fórmula perfeita de se viver. Ainda assim eu as pratico com cumplicidade, recebendo os seus puxões de orelha e fazendo bico.
Escrevo para você, nessa noite solitária, na qual fisicamente você não me abraça, porém já está dentro de mim, o desejo e a ansiedade de apertar você.
Agora já é tarde, vou dormir pensando em você, se você já o fez, eu imagino que eu estava presente no seu último pensamento. Desejando-me boa noite.
Sou tão feliz, por conhecer a felicidade e compartilhá-la com você. Obrigado Deus por me presentear, obrigado amor, por me amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário