Pesquisar este blog

sábado, 30 de abril de 2011

Nada quero





Ouço toques de solo de piano e o tempo acelera, com a vida mirando o tempo dentro de um carro veloz. Fugi da saudade e do passado que volta como fugitivo aprisionado em algemas invisíveis. Restauro hoje as canções que você fez pra mim, e tudo por aqui é tão diferente, como se esquecesse das coisas que você me falou. E por incrível que possa parecer eu acredito que você esqueceu dos meus olhos e o toque das minhas mãos a cerca. E eu sorrio, com uma alegria triste.
Já me fez sorrir e agora me deixa entre reticências, tudo inesperado e um estúpido talvez eu caminho entre pensamentos longínquos, pensamentos orgulhosos e quebrados, revejo o meu amor, todo o meu ser desnudo e mal acabado.
Escrevo para que essa dor não volte nunca mais para mim, como se um remédio milagroso ingerido fosse a solução dos meus problemas amorosos. Nunca mais.
E pelo óbvio, retrato soletrando a chegada em um novo caminho, na linha do recomeço, sinto uma nova brisa e será por ela que entrarei e do passado, apenas sobrará às lembranças imortais e pertinentes. Não registrarei os dias que passei entre momentos como esses, seria eu, não exigindo da esperança do amanhã, construindo e tornando real, por isso digo: Do fundo do meu coração, não volte nunca mais para mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário