Tempo. Era uma noite de domingo, aquela noite
atípica, véspera de feriado. Noite de domingo desejável por muitos, afinal o
outro dia ainda seria libertador, não era preciso se submeter a rotina comum
das segunda-feira. Era recheada por música e cerveja, por sonhos e afazeres
domésticos, desses prazerosos, sem pressão de uma atividade externa.
Personagem. Como um menino cuidadoso ele
passou suas roupas, sempre ouvindo músicas, ouviu Roberto Carlos, Adriana
Calcanhoto, ouviu Carlos Baute, Chayanne, Ricardo Arjona, também ouviu aquelas
músicas em inglês comuns, dos quais artistas não se menciona por serem tão
conhecidas.
Desenvolvimento. Ele abriu um sorriso e
recordou o passado, naquela noite quente ele suspirou e nada o conteve, nada o
censurou, ele apenas escreveu e sorriu.
Conclusão. É nessa hora que se dá o desfecho da
história, mas nada aqui se concluiu, apenas se iniciou uma nova história, ainda
tímida e sem perspectivas futuras. Iniciou ou se concluiu uma noite dominical
atípica, aquela com grande sonhos e imaginações daquele menino que começou e
que estará pronto para o improviso.
Fim. E o fim, não aconteceu, assim, simples,
como uma negativa vazia. Acabada ou inacacaba. Repleta de sentimentos e movimentos das pernas
inquietantes, ele terminou aqui, aquilo que não mais poderia escrever.
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