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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Uma carta para Mari


Oi, Mari.

Espero que você esteja se recuperando rápido e que essas “férias” sejam mais breves possíveis.
O pessoal da segunda fila da sala 213 ama você. Somos nós, seus amigos de faculdade, de casos, de alegrias e tristezas. As quatro mulheres e o Angelo aqui.
Quando eu recebi aquela mensagem pelo celular, eu fiquei muito triste, mas nunca, na minha ignorância, pensei que fosse algo tão grave. Você mobilizou todo mundo, ligamos, trocamos e-mail, rezamos, passamos energia positiva, para que você se recuperasse rapidamente.
Você faz muita falta para nós, a sua cadeira fica toda aula vazia, e sempre estamos pensando em você. Ah! Você faz falta na hora dos trabalhos em grupo, é difícil dividir número ímpar.
Escrevo pra você, pra dizer o óbvio, pra dizer o que sempre dizemos, embora pensemos que não seja necessário, acredito que é bom dizer isso às vezes.
A Flávia, a Luiza, a Elis, a Marina e Eu, amamos você. E a sua alegria é a nossa alegria. Você deve lembrar de quando a notícia do seu noivado fez com que nós ficássemos felizes juntos. Quando você mudou de casa e enviou por e-mail a foto da sua cachorra surda, que carinha fofa. Também quando no casamento da Marina, fomos todos, menos a Flavinha que estava doente. Mas ela estava lá, por que somos inseparáveis, ainda que o tempo e a distância possa provar o contrário.
Há particularidades nossas que é tão inseparável, como a sua maneira de sorrir e de conversar gesticulando, as minhas gracinhas, a capacidade de sintetizar da Flávia; aquelas letras grandes, a Luiza e o seu mau humor tão característico, que pra nós não é mau humor, é personalidade. A Marina e a sua tranqüilidade, até com as minhas brincadeiras inconvenientes. A Elis e a sua paciência, de que todos os trabalhos podem ser reescritos em mais linhas, mais detalhados. Enfim, somos seus amigos. E é tão difícil escrever, dizer e detalhar esse sentimento que nos une como amigos irmãos.
Eu fiquei com remorso de não ter feito, ainda, o CD de músicas em espanhol para você, prometo que esse ano não passa. Ele já é prometido há séculos.
Em 2010 seremos graduados em administração pela Puc Campinas, inevitavelmente vamos perder um pouco de contato pessoal, mas nunca vamos esquecer esses quatro anos que vivemos felizes, nos conhecendo e nos amando. Obrigado pelas palavras daquele semestre que eu chorei que nem um bebe em classe, de você até virar assassina. Eu lembro você dizia: “Me deixa matar ela vai” Tudo passou, e o que ficou foram às coisas mais importantes.
Estamos esperando você de volta, pra irmos para o bar tomar um litrão. Pra você ficar de tagarela na classe outra vez, pra nós nos reunir na praça de alimentação falar mal dos professores chatos. Pra eu ouvir vocês discutindo sobre homens de filmes, seriados, TV, música, apenas pra ficar ao lado de vocês, ali quietinho.
Que Deus nos abençoe, para que possamos cada dia reconhecer essa amizade, afinal eu acredito que Ele generosamente ama cada um de nós, porque nos deu um presente tão valioso, o poder de amar sem pedir retribuição alguma.
Ver você bem, é o nosso maior presente.
Recupere-se logo, nos vemos na facul, no bar, na praça, na vida.
Amamos você Mari! Vem logo!

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