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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Ainda era uma madrugada desconexa

Créditos da imagem: A encontrei nessa postagem.

Por aqui é uma madrugada de sábado, o domingo ainda não nasceu, pois o sol tardará mais cinco ou seis horas a nascer. Ele bebe um vinho português ácido de alto teor alcoólico e ouve música em inglês, outras em espanhol, salvo as músicas brasileiras que equilibram o seu idioma torto.

O indivíduo é um homem com síndrome de Peter Pan, de relações afetivas perturbadas, que alimenta, consome, envelhece, passos naturais mortais de natureza intrínseca. Ele segue sonhando e acreditando, tais crenças baseadas em um sentido de respeito e confiança particular.

O vinho tinge a taça de vidro e escorre por sua língua sedenta, podia ser uma metáfora se fosse possível. Você, leitor, consegue atribuir sentido a esse amontoado de frases, aparentemente desconexas? Percebe tal raciocínio embriagado? Talvez, se calhar, você também já se sentiu meio assim, mas não foi corajoso o bastante para expor a sua incredulidade e sanidade perante julgamentos tão injustos das lentes de míopes, analistas sociais de cadeira que movimenta a sua “timeline”.

Ele foge da explicação, é parente próximo da balbúrdia, é ser sendo! Se ele conseguisse explicar que a cada música ouvida, compartida, gerasse um círculo vicioso entre a magia da vida e a sua efemeridade se perderia na graça da sua intepretação.

Ah, mas não é possível, então nos resta acreditar que cada pessoa tem seus dogmas, seu ato de interpretar, alguns poderiam limitar à uma régua plana e chata como primitivos ou libertários, reagindo a sentença falida e eminente.


Movimente-se! Uma leve inclinação para a esquerda com o seu pescoço, lentamente, vai demonstrar que você está tenso, relaxe e permita descobrir que viver é diferente de existir.

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